TRT/RN promove palestra sobre o combate ao Aedes aegypti
O evento foi aberto com um esquete do Grupo de Teatro Arte Circular Interativa, abordando de forma bem-humorada os sintomas de cada doença e os cuidados para se evitar a proliferação do mosquito transmissor. Em seguida, a presidente do TRT/RN, desembargadora Joseane dos Santos, saudou o público e encaminhou para o início das palestras.
A primeira explanação foi feita pela médica veterinária e professora da UERN, Patrícia Barbosa. A profissional apresentou características dos insetos transmissores e alertou sobre aspectos curiosos acerca da reprodução do Aedes aegypti.
Segundo a professora, os ovos depositados pela fêmea podem resistir até 465 dias aguardando contato com a água para eclodirem, dando origem às larvas que se transformarão em novos mosquitos, num processo que dura entre sete e dez dias. Daí a preocupação em se evitar recipientes e locais expostos ao acúmulo de água, mesmo que em pequenas quantidades.
A programação de palestras prosseguiu com a apresentação das políticas públicas locais para enfrentamento do vetor das doenças, ministrada pelo gestor ambiental do Controle Estadual da Dengue, Valter Luis dos Santos. Encerrando o ciclo de palestras, a médica infectologista Vanessa Melo falou sobre a sintomatologia e tratamento das doenças.
Dentre as três enfermidades, a médica destacou que os sintomas mais severos são desencadeados pela chikungunya, devido às fortes dores articulares que acomete o paciente. “Tive relatos de vítimas da doença que não tinham condições de se levantar da cama por causa das dores insuportáveis”, contou a profissional que ainda destacou a atual situação da doença em Natal. “É a nossa grande epidemia neste primeiro semestre do ano”.
Ações - O MPT/RN também está na luta contra o Aedes aegypti e vem atuando no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Recentemente, a instituição solicitou inspeção da Subcoordenadoria da Vigilância Sanitária (Suvisa/RN) no intuito de averiguar locais que favoreçam a proliferação do inseto. Não foram encontrados focos nem pontos de risco para reprodução do mosquito, inclusive nas residências vizinhas à Procuradoria.
Além de materiais informativos, publicados na intranet e nas áreas comuns da sede do MPT/RN, também foi realizada palestra sobre os aspectos gerais das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. A iniciativa foi promovida pela Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (CISSP), sendo ministrada pelo médico dermatologista Carlos Bruno, professor do curso de Medicina da Universidade Potiguar (UnP).
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